22.12.13

Casa e jardim de Serralves

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Algumas linhas sobre a casa de Serralves publicadas no blogue "Mais cidade que sexo":

« O segundo Conde Vizela, Carlos Alberto Cabral (1895-1968), para além de ter sido um grande industrial, foi um homem culto e viajado que procurou aos mais renomados artistas do seu tempo para construir, mobilar e decorar a Casa de Serralves. 

Entre eles, destaca-se o francês Émile Jacques Ruhlmann, um famoso decorador ao qual recorreu após visitar a Exposição Internacional de Artes Decorativas que teve lugar em Paris, em 1925. 

A casa começou a ser construída nesse ano e os trabalhos terminaram só em 1944. Foi "um projecto ambicioso", que o conde conseguiu concretizar ao mesmo tempo que geria a Fábrica de Fiação e Tecidos do Vizela, uma das maiores do seu tempo. 

A construção encontra-se amplamente documentada através da correspondência que o Conde Vizela e Ruhlmann mantiveram entre 1926 e 1939, "por vezes quase diária", segundo referiu o director do Museu de Serralves, João Fernandes.

"Tudo vinha de Paris", salientou João Fernandes, observando, no entanto, que "o Conde Vizela é o grande autor da Casa de Serralves", mas com Ruhlmann por trás. 

Eurico Cabral ainda se lembra bem do tio, da casa que ele teve em Biarritz, França, e de como Serralves foi o seu "primeiro choque cultural", quando pela primeira vez lá entrou, em 1947. 

"O meu tio reuniu praticamente toda a família aqui, quando inaugurou a casa", recorda ainda. Segundo conta, o segundo Conde de Vizela era homem de poucas falas, "sempre muito sério e que vivia muito isolado, sobretudo aqui em Portugal". »

Pode continuar a ler o artigo intitulado Um conde visionário ou a história de Serralves.


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