21.6.12

Rua ALEXANDRE BRAGA

230612



220612

Há na cidade o caso de uma só pessoa ter o nome em duas ruas. Mas este nome de ruas dá para duas pessoas, o pai e o filho. Fico sem saber qual deles deu o nome a esta artéria que já se chamou Rua Oriental do Bolhão.

Se for o pai: Alexandre José da Silva Braga - Poeta romântico (Porto n. 14/03/1829 - 9/05/1895). Formou-se na Faculdade de Direito de Coimbra em 1856. (Arquivo da Toponímia) - Como é habitual a Toponímia é parca em elementos sobre as pessoas.

Se for o filho: Alexandre Braga, filho (Porto, 18 de Novembro de 1868 (?) ou 10 de Novembro de 1871 - Lisboa, 7 de Abril de 1921), foi um conceituado advogado e político português, ligado ao Partido Republicano. E pode continuar a ler mais na Wikipédia.

O prédio do nº 94 desta rua foi desenhado pelo arquitecto José Marques da Silva (1925-1928)
.
Ver igualmente esta página.



19.6.12

Travessa de CADOUÇOS

210612

Rua da Trinitária

190612

Sobre a rua da Trinitária:
"A Rua da Trinitária recorda na Foz do Douro, a Ordem da Santíssima Trindade da Redenção dos Cativos, que tão altos serviços prestou à Foz e aos seus mareantes. Desde o séc. XV que piratas argelinos infestavam a nossa costa e os mares que os portugueses navegavam. Muitas embarcações nossas eram apressadas, e, os seus tripulantes aprisionados e reduzidos à escravidão, conduzidos aos portos do Norte de África. A Ordem da Santíssima Trindade, fundada em 1198, destinava-se ao resgate desses cativos, no que também teve grande papel a Misericórdia do Porto, a partir dos finais do séc. XVI, designadamente daqueles que tinham ficado prisioneiros em Alcácer Quibir. A cada passo encontramos nos livros da Santa Casa notícia de resgates de mareantes da Foz, de Leça, de Matosinhos, e de muitas outras terras do termo da cidade, a que se estendia a asa protectora da Misericórdia. Ainda no séc. XVIII eram frequentes esses resgates de cativos em terra de infiéis - onde perigavam seus corpos e suas almas... 
"Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas






15.6.12

Rua do PINHEIRO MANSO

150612

Num domingo à tarde, com sol para ajudar, da avenida de Boavista com o prédio de habitação desenhado pelo arquitecto Arménio Losa. E o prédio ganhou novas cores, que se goste ou não, lá estão elas.


160612

A rua deserta, sem gente, sem carros. As casas abandonadas, ou com aspecto de não serem habitadas. Continuo o meu caminho para Norte, até à parte nova desta rua, lá ao fundo a rua Melo Leote.


170612

Passo pelo Lar de Idosos das "Irmãzinhas dos Pobres", também deserto por fora. 


180612

O senhor Arlindo Gomes M. Duarte ficou para a posteridade na fachada deste prédio. 

Continuo o meu caminho até à esquadra da PSP. Encontro o cemitério de sucata na berma do passeio e num quintal mal amanhado. 
Estava sol e não me apetecia naquele dia fotografar lixo!


8.6.12

Rua CALOUSTE GULBENKIAN



050612

Se desejar saber mais sobre quem foi este arménio que se estabeleceu em Portugal no início dos anos quarenta do século vinte pode ver aqui.

A Foz do rio Douro



entre douro e mar


Sobreiras e a Cantareira vistas da Afurada.


O rio, o mar e o céu.

6.6.12

Travessa da MAZORRA

040612




Historial
Mazorra é topónimo antigo, certamente anterior ao séc. XVII. Significa, segundo os dicionários, «rude, grosseira», e é palavra de raiz incerta. Derivaria, segundo uns, do àrabe «manzur», segundo outros, designadamente Adolfo Coelho e Antenor Nascentes, do espanhol «mazorral», do vasconco «babazorro»....
 "Toponímia Portuense" de Eugénio Andrea da Cunha e Freitas





5.6.12

Rua S. JOÃO DO PORTO



030612




Eu sei que ainda não me tinha dado conta da existência deste santo nascido no Porto. Mas fiquei contente por ter encontrado um blogue que falava nele.


Também a página camarária nos fala dele. Para os mais curiosos e apressados aqui transcrevo:

Historial
S. João do Porto - Eremita do séc. IX. Nasceu no Porto e viveu vida eremítica junto da cidade de Tui. São quase inexistentes as notícias deste Santo, de cognome Terzon, Teizon ou Izon, nascido no Porto. Em 1282, os Dominicanos ergueram em Tui um convento (hoje desaparecido), sobre o lugar duma Igreja Paroquial, onde estava sepultado João. As suas Relíquias encontravam-se ainda no Séc. XVII na dita Igreja Conventual e era invocado pelos Tudenses contra as febres. Os bolandistas duvidaram que a chamada Cabeça Santa de um João não melhor identificado, fosse uma Relíquia insigne deste João, Relíquia venerada na Igreja de S. Salvador da Granda, erigida por Mafalda, mulher de Afonso Henriques. Da mesma relíquia foi retirado um pedaço, colocado depois na Capela (da Cabeça Santa), da Igreja da Senhora da Consolação (dos Loios), no Porto. Ambas as Relíquias, às quais se atribuem muitos milagres, eram veneradas a 24 de Junho, com uma evidente referência a S. João Baptista. Parece-me que estes elementos são suficientemente esclarecedores dum facto que muito deve de interessar a todos os Portuenses, por lhes ter dado do privilégio de poderem contar entre outros factos que os tornam orgulhosos na sua História na própria História de Portugal, com o terem o seu próprio Santo, aqui nascido. Sendo o S. João do Porto o Santo protector contra as febres, e sendo na Idade Média uma das terapêuticas para a cura das mesmas, o Alho, não será que o povo, ao festejar o seu Santo, quisesse, com o alho na mão, prestar-lhe homenagem significativa, empunhando aquilo que simbolizava a cura das mesmas febres. (In - Tripeiro por Fernando Moreira da Silva - Arquivo da Toponímia)

Observações
Este topónimo foi proposto pela " Associação Cultural Amigos do Porto "





Jardim MACHADO DE ASSIS


020612

Aposto que não sabia que o Jardim do Foco tinha este nome, caro leitor deste blogue.

Se desejar saber mais alguma coisa sobre este autor brasileiro que tem origens açorianas pode consultar aqui.